sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Vencendo os erros

Ninguém tem dúvida de que ensinar o que é correto está na raiz da profissão docente. Com base nessa concepção, por muitos anos se pensou que era papel do professor identificar os erros e puni-los. Prova disso é o próprio sistema de avaliação que se desenvolveu. Os estudantes são testados sistematicamente, muitas vezes recebendo notas baixas e, em casos extremos, sendo retidos no mesmo ano letivo. Afinal, aluno bom é só o que acerta. 


Teorias desenvolvidas ao longo do século 20 vieram mostrar que a história não é bem essa e que o errado é quem pensa assim. Beira o impossível aprender algo sem antes cometer equívocos. Eles fazem parte da aprendizagem: são obstáculos que as crianças ultrapassam quando estão em busca do conhecimento. "Muitos professores não compreendem que as respostas dadas por elas (mesmo que distantes do padrão apontado pela ciência) têm explicações lógicas e evidenciam avanços significativos", afirma Evelyse dos Santos Lemos, pesquisadora do Ensino de Ciências e Biologia da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro. 



Ver o erro como um indicador do raciocínio do estudante possibilita criar situações que o levem a pôr as ideias inadequadas em xeque. É preciso analisar as incoerências, categorizá-las e problematizá-las (leia exemplos de atividades nas páginas seguintes). A chave é levar todos a pensar sobre o que não sabem e, com isso, aproximá-los do conhecimento esperado para o nível em que estão. Um olhar atento é fundamental para entender os erros, que são de diferentes tipos. 



- Construtivo É o que demonstra as hipóteses do aluno acerca de qualquer conhecimento (matemático, linguístico, científico, histórico, geográfico ou artístico) naquele momento. É um dos mais comuns e importantes do ponto de vista pedagógico, já que permite colher informações riquíssimas sobre as aprendizagens, dando origem a novas estratégias de ensino. Os estudos desenvolvidos na área de alfabetização pelas argentinas Emilia Ferreiro e Ana Teberosky ajudam a explicá-lo. Depois de analisar as ideias dos pequenos sobre as características do sistema alfabético, as pesquisadoras conseguiram agrupá-las em cinco níveis. Com isso, o que antes era visto como erro de escrita passou a ser encarado como parte do processo de aprendizagem. Cada um desses patamares demonstra uma série de saberes adquiridos e exige intervenções específicas. 



- Conceitual Reflete a não-compreensão de determinado conceito ensinado. Se a criança não entendeu o que aquela ideia quer dizer, não consegue responder à pergunta. Nesse caso, não tem jeito: é preciso dar um passo para trás e retomar o tema. 



- De distração Ocorre quando o aluno possui a estrutura cognitiva necessária para a compreensão de um fenômeno e já se mostrou capaz disso, mas deixa de dar a resposta correta. Nesse caso, basta apontar para ele a falta de atenção e pedir um cuidado maior na realização das atividades. 



- Pelo uso de uma lógica diferente da proposta pelo professor Acontece quando a criança lança mão de meios cognitivos alternativos para resolver uma questão. Mesmo que a resposta esteja correta, o que está em jogo nesse caso é a aprendizagem da estratégia. Por isso, é importante valorizar o método usado deixando clara a necessidade de empregar o procedimento específico. 



Outros equívocos dos alunos permitem identificar problemas relativos ao ensino ou ao desafio apresentado em sala. Eles podem ser de dois tipos. 



- Provocado pela pergunta Resultado da falta de compreensão sobre um termo ou conceito do enunciado ou da questão em si por estar mal formulada. O caminho, aqui, é propor novas atividades para deixar claro o que está sendo pedido. 



- Suscitado pela falta de conhecimento didático do professor Facilmente identificável quando a maioria dos estudantes apresenta respostas que indicam a não-compreensão do tema trabalhado em sala. Adotar outra forma de ensinar o conteúdo é fundamental em momentos como esse.


Fonte:http://revistaescola.abril.com.br/formacao/vencendo-erros-678561.shtml

 O docente sempre deve procurar realizar um diagnóstico, mapear o conhecimento prévio dos alunos e avaliar a turma ao longo do ano são atitudes fundamentais para não deixar nenhum aluno com dificuldades e dúvidas não sanadas. 

Segue reportagem que explana como ajudar o aluno a superar suas dificuldades.


Por Jessica Priscila, Luciana Gomes e Priscila Fuzita

Avaliação escolar



Este vídeo tem como objetivo demonstrar como é realizada a avaliação escolar nos dias atuais, o seja, o julgar, o comparar, a avaliação de modo quantitativa ainda permeia o contexto escolar.
É importante, que os atuais docentes e mesmo os que possui mais tempo de magistério tome a consciência que o aluno é um ser que possui sentimentos e que para se desenvolver de forma saudável é preciso que o docente seja mais que um docente e sim o seu companheiro nessa trajetória chamada conhecimento.




Por Jessica Priscila, Luciana Gomes e Priscila Fuzita

Por dentro do Saresp

O Saresp é uma prova aplicada anualmente, desde 1996, pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (SEE/SP) para avaliar o Ensino Básico na rede estadual.


Em 2007, passou a utilizar a metodologia dos exames nacionais (SAEB e Prova Brasil), o que permitiu a comparação de resultados, que são utilizados para calcular o Idesp (Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo).
Até 2012, a prova era aplicada em alunos do 3º, 5º, 7º e 9º anos do Ensino Fundamental e da 3ª série do Ensino Médio. Desde 2013, porém, as crianças do 2º ano do Ensino Fundamental também prestam a prova, que será realizada nos dias 11 e 12 de novembro. A mudança acontece em razão da determinação da Secretaria da Educação do Estado em adotar os 7 anos de idade como a nova meta etária de alfabetização em São Paulo, enquanto no Brasil a meta é de 8 anos.
Neste ano, mais 800 mil estudantes das redes particulares, SESI e Centro Paula Souza também participam da prova, totalizando 2,1 milhões de inscritos.


As disciplinas a serem avaliadas são Língua Portuguesa, Matemática e Ciências da Natureza (7º e 9º anos do Ensino Fundamental e 3º série do Ensino Médio). Haverá aplicação de prova de Redação para uma amostra de turmas dos 5º, 7º e 9º anos do Ensino Fundamental e 3ª série do Ensino Médio de cada rede de ensino.



Além da prova, os alunos devem preencher um questionário com informações sobre suas características pessoais, socioeconômicas e culturais e situação escolar. Professores, coordenadores e diretores também são solicitados a fornecer dados relacionados ao processo de aprendizagem do aluno, à gestão da escola e à implantação de propostas pedagógicas.
Além das mais de 5 mil escolas estaduais, as redes municipais e particular de ensino de São Paulo também podem aderir a avaliação. Em 2014, todas as 645 cidades do estado de São Paulo terão escolas participantes. Serão 3.419 escolas da rede municipal, 39 particulares, 112 do SESI e 190 do Centro Paula Souza. Em relação a 2013, houve um aumento de 7,2%.



Por Jessica Priscila, Luciana Gomes e Priscila Fuzita

Avaliação versus Exame



Atualmente, teóricos estão trazendo um tema bastante relevante no campo educacional, avaliação versus exame, estes dirijam seus olhares para o campo da avaliação, já que, todo trabalho pedagógico em algum momento passa por este processo. Apesar das inúmeras tentativas de se compreender este tema, a avaliação figura entre as partes de maior complexidade do processo de escolarização. Poucos são os momentos em que existe um consenso entre os pesquisadores e até mesmo entre as equipes de trabalho das escolas sobre qual é o sentido da avaliação, qual a forma mais correta de executá-la.
Por um lado, encontra-se o exame, no qual se espera que o aluno no mínimo atinja a média para ser aprovado e do outro a avaliação contínua, mais trabalhosa para a equipe escolar, pois é um instrumento do qual o docente terá que acompanhar cada aluno para conhecer suas dificuldades e orientá-lo nos estudos.




Fonte imagem:http://infoparaliberdade.blogspot.com.brl

Este dissenso de opiniões carrega diversas implicações, pois é por meio de avaliação que são orientados os trabalhos pedagógicos e também pode ser considerada como uma balizadora de relações, por meio desta é configurada a forma com que os alunos são vistos pelos professores, os professores vistos pelas famílias dos estudantes e pela gestão da escola e também a forma como a escola é vista pela sociedade na qual  está inserida.

A avaliação é mais muito mais que aprovar ou reprovar, ela se configura num elo entre a escola e a família, contribuindo para que exista um trabalho conjunto destes sujeitos no processo educacional visando à constante evolução escolar do aluno, do docente e da instituição. Esta complexidade, não se deve esquecer-se de mencionar, é ampliada por conta do processo de avaliação deter em si a possibilidade de ser utilizado como uma ferramenta de legitimação de condições sociais revelando-se um poder simbólico de  transformação social, pois irá combater a evasão escolar, alunos dedicados aos estudos, professores com sede de ensinar e instigar os questionamentos dos educandos, ou seja, a arma mais poderosa de uma sociedade é ter cabeças que pensam e questionam.


 
Por Jessica Priscila, Luciana Gomes e Priscila Fuzita

Caminhos da avaliação

Atualmente, a avaliação externa está cada vez mais ganhando espaço como instrumento medidor qualitativo de ensino e estes mostram que a educação brasileira ainda precisa caminhar e muito para poder garantir a aprendizagem do aluno, sendo assim, o  grande desafio que o país enfrenta é encontrar soluções para se ter uma educação eficiente, ou seja, uma transformação social, no qual o aluno saia informado, humano e com discernimento em suas escolhas.
Para que isso ocorra, o governo optou em aplicar avaliações nas instituições escolares públicas para poder medir o nível de ensino que busca avaliar o desempenho do aluno em certos momentos da sua escolarização para que se possa ter um diagnóstico do ensino e estas - instituições escolares- aplicam avaliações internas para checar se o aluno reteu as informações necessárias com o critério de aprovar ou reprovar.
Deve se salientar, que são instrumentos significativos, tanto a avaliação externa como a interna no campo da educação, em vista que, oferecem subsídios para se estudar novos métodos ou buscar soluções para a evolução da educação brasileira, mas também é necessário focar por outro prisma no sentido da formulação das avaliações, pois estas não medem a evolução do aluno, ou seja, do início de quando ele entrou em determinada série até o dia que ele efetuou a prova - avaliação externa- ou a avaliação interna que aprova ou reprova e por este caminho as instituições de ensino estão sofrendo de evasão escolar, ora, os alunos estão frustrados por não ser valorizado o conhecimento que possui e não ser trabalhado suas dificuldades.
Urge um olhar mais realista e um investimento real do governo na área da educação, pois o mesmo sempre está pronto para cobrar resultados positivos com suas mil e umas provas e muitas vezes maquiar a realidade inventando programas como leve leite e não falte na escola, entre outros, mas a sociedade espera o compromisso do governo que é responsável pelo ser humano em sua totalidade e que este possa dar fundamentos para ele ser realizado e feliz.
Por fim, segue letra ''Colégio Público'' dos Racionais MC'S que transcreve o cotidiano real de um aluno de classe social baixa privado de um ensino com qualidade, mas que é submetido a exames reprovatórios.

Colégio Público - Racionais MC'S

O cotidiano de um colégio público
É sempre igual
Repetitivo, monótono
Paradoxal
Aquela briga logo após o último sinal
Sempre se inicia por um motivo banal
A cobiça do namoradinho alheio
Ou uma desavença no futsal

É intervalo, e no sanguão,
A galera se senta
É hora da refeição
Arroz com ovo ou polenta
O bom mesmo é mingau
Mas aí a fila é bem lenta
A cancha, pequena e ensolarada
É o palco do Show da mulecada
Dribles, gols, arremessos e saques
É no esporte que surgem os destaques

Algumas meninas, ainda menores de idade
Logo cedo se deparam com a maternidade

Muitos, mal concluem o ensino médio
Saem por aí, pixando a parede dos prédios

Poucos sabem o nome da bibliotecária
Poucos pensam em seguir carreira universitária

O que fica é amizade
Aqueles que a gente nunca esquece
Algum ainda se vê, outro desaparece


O cotidiano de um colégio público
É sempre igual
Repetitivo, monótono, e,
Paradoxal.

Fonte da música: http://letras.mus.br/racionais-mcs/1595357/


Por Jessica Priscila, Luciana Gomes e Priscila Fuzita

Avaliando os níveis de leitura das crianças em fase de alfabetização

“LER É MAIS IMPORTANTE QUE ESTUDAR” (ZIRALDO)
Para avaliar os níveis de leitura das crianças em fase de alfabetização o docente deve entender a leitura não como um ato de aprender a decodificar as letras e conhecer a estrutura da língua, e sim como um ato de envolvimento, onde a escrita e o pensamento se integre e se relacione de forma tão natural como à fala e o pensamento.
Os três níveis de leitura são:
·       Leitura Objetiva
·       Leitura Inferencial
·       Leitura Avaliativa
Para identificar possíveis dificuldades nos níveis de leitura, o professor deve ficar atento analisando a evolução das crianças para não permitir que uma dificuldade perpetue comprometendo seu desempenho, as dificuldades devem ser percebidas e sanadas assim que surgem.
·       Leitura Objetiva: é o nível mais básico de leitura, onde os alunos aprendem a decodificar as letras, montar palavras e frases. Nesse nível a criança reconhece as palavras, compreende significado de frases curtas, relaciona elementos explícitos do texto, aumenta seu vocabulário, conforme vai evoluindo reconhece elementos de ligação já percebem eventuais falhas de coerência na história.
·       Leitura Inferencial: o aluno consegue identificar o ambiente em que o texto ocorre, percebe o espaço e o tempo da história. Nesse nível o aluno reconhece o que esta escrita e passa a deduzir os elementos implícitos no texto, percebe o conjunto de informações sugeridas na história. Conforme vai ampliando sua bagagem de leitor, amplia também sua quantidade de leituras realizadas, chegando ao nível de leitura avaliativa.
·       Leitura Avaliativa: neste nível o leitor é capaz de ler o texto e estabelecer relação entre as informações explícitas e implícitas, consegue relaciona-las com outros textos, temas e informações, desenvolve sua capacidade de leitor de dar opinião sobre um texto baseando-se também em suas experiências anteriores.
Para avaliar o nível de leitura das crianças é importante propor atividades lúdicas, onde a criança assimile o hábito de leitura como algo prazeroso e este ambiente deve permanecer o mais natural possível, sem cobranças.
Veja as quatro etapas que devem ser seguidas para conseguir uma boa avaliação:
1.    Etapa de Motivação
2.    Etapa de Leitura
3.    Etapa de Avaliação do Nível de Leitura
4.    Fase de Consolidação dos Resultados
Na primeira etapa que corresponde a Etapa da Motivação onde cabe ao educador estimular a curiosidade da criança sobre o texto que será lido, explorando o livro e o título para que o aluno fale sobre o que acha que a história do livro irá tratar. O educador deve seguir com perguntas inferenciais que mostre ao educando quão divertida deve ser a história, como por exemplo, utilizando o título e as imagens da capa do livro questionar “Veja só o título, o que esta história deve nos contar?”.
Já a segunda etapa, chamada de Etapa de Leitura permite que as crianças fiquem à vontade com o livro, jamais sendo comparada a outras crianças, o educador jamais deve questionar quem já acabou de ler e sim acompanhar com os olhos e efetuar seus registros, sem constranger perceber aqueles que demoram mais tempo para desenvolver as atividades e auxiliá-los.
Na terceira etapa que é a Etapa de Avaliação do Nível de Leitura este é o momento onde o educador deve agir ativamente com atividades apropriadas, investigando o nível de leitura da criança. Deve iniciar este processo com atividades de níveis mais básicos até atingir os níveis mais sofisticados e a avaliação deve ser feita sem cobranças, sem que percebam que estão sendo avaliadas, devem acreditar que estão participando de uma conversa descontraída sobre o livro que leram.
Nessa etapa deve iniciar com perguntas objetivas como “Qual nome do personagem principal?”, depois introduzir elementos menos explícitos do texto fazendo inferição partindo do que está escrito para a opinião do leitor, como “Qual será a cor do bicho-folha?”.
E por fim chegar ao nível da leitura avaliativa que leva os educandos a expressar sua opinião sobre os assuntos, explorando possibilidades e verificando a capacidade de relacionar informações das histórias com informações de outras fontes. O educador por sua vez deve introduzir questões como “Você acha que esta história se parece com a outra?”, “Por quê?”, relacionar as diferenças de uma história com a outra, como por exemplo, a história do livro com o filme e assim sucessivamente.
 A quarta etapa é a Fase de Consolidação dos Resultados, nesta etapa é a fase onde ocorre a conclusão e como próprio nome já diz ocorre a consolidação dos resultados.
O trabalho de avaliação de leitura só se conclui nesta fase, pois à medida que o educador descobre as forças e as fraquezas das crianças desenvolve um trabalho minucioso sobre seus pontos fracos sem que ela perceba, de forma que garanta sua formação como leitor independente, lembrando que esta etapa não pode ser definida com a leitura de apenas um livro, é necessário várias leituras, pois é um processo.
Neste processo o educador desenvolve nas crianças o gosto pela leitura que levarão pelo resto de suas vidas, ressaltando que este trabalho é de suma importância, pois em nosso país a maior parte da população não tem hábito de leitura como parte de sua rotina e essa é a oportunidade de introduzir essa rotina na vida das crianças, uma vez que não basta meramente alfabetizar e sim formar leitores que tenham prazer em ler.



Por Jessica Priscila, Luciana Gomes e Priscila Fuzita


O papel da avaliação na aprendizagem





Qual o papel da avaliação da aprendizagem? Muitos educadores ainda estão presos na avaliação quantitativa e não em uma avaliação de acompanhamento, no qual o docente acompanha dia a dia o seu aluno e observa como ele aprende, o que aprende e quando necessário interfere de modo positivo em suas dificuldades para saná-las. Segue um vídeo que explana o papel da avaliação da aprendizagem.



Por Jessica Priscila, Luciana Gomes e Priscila Fuzita





Mal-entendido sobre Progressão Continuada que por muitas vezes é confundida com Aprovação Automática

Há muita confusão em torno deste conceito Progressão Continuada que por muitas vezes é confundido com Aprovação Automática, a diferença entre estes conceitos se dá pelo fato de a progressão continuada preocupar-se com o aprendizado do aluno e a aprovação automática deixa este aspecto de lado.
A progressão continuada prioriza o aprendizado do aluno, esse processo é dividido por ciclos letivo, adotando mais que os 200 dias previsto na lei, o ciclo de aprendizagem do aluno pode ser de dois ou três meses, um semestre, um ano, seu objetivo é dividir o calendário anual aprofundando-se na concepção sobre o ensino e a aprendizagem.
Levando em consideração que os alunos têm diversas maneiras e ritmos de aprender, e que todos têm condições de alcançar esse processo, o educando deve ter oportunidades para amadurecer e superar seus desafios, onde seja considerado todos os fatores que interfiram na sua capacidade de aprender.
Ao invés de uma reprovação, onde o aluno deve começar tudo de novo, provocando desinteresse e desistência para a progressão continuada os alunos podem progredir em um curto período desde que lhe ofereça oportunidades, diagnosticando as dificuldades precocemente.
 A função da progressão continuada é garantir a todos o direito de aprender, acreditando que com um tempo maior disponível todos podem atingir as expectativas de aprendizagem, o aluno só pode ser retido ao fim de cada um das etapas dos ciclos, caso não alcance os objetivos definidos para esse período, isto proporciona um ganho significativo para o desenvolvimento dos alunos.
Para que a progressão continuada funcione é necessária avaliação permanente e apoio pedagógico, investimentos devem ser feitos para a mudança da escola, é necessário saber que a responsabilidade pelo aprendizado e por uma possível reprovação não é do aluno, pensa-se que se o aluno não alcançou os objetivos foi pelo fato de não lhe ter sido oferecido condições para tal.
A progressão continuada defende uma escola que avalie continuamente, detectando falhas e dificuldades assim que surgem, oferecendo tempo e espaço para o apoio pedagógico sempre que os alunos necessitarem durante o ano, além de buscar que professores tenham formação permanente, desenvolvendo, aplicando e adquirindo conhecimento sobre múltiplas formas de ensinar nas diversas áreas, respeitando a singularidade do aluno.
Já a aprovação automática é algo sem cobrança, sem apoio, sem avaliação, o aluno é empurrado, segue adiante sem receber nenhum preparo, nenhum critério é seguido e ao final deste processo o aluno sairá do sistema com falha na sua formação, e a escola receberá a culpa pelo descaso e terá atribuições quanto a falha na formação destes sujeitos.
Podemos compreender que diferente da aprovação automática, a progressão continuada preocupa-se com a aprendizagem efetiva do alunado, onde a escola tem a obrigação de promover a oportunidade para que todos aprendam, por isso é imprescindível que compreendamos tais conceitos que apesar de bem diferentes por meio de nomenclaturas são confundidos. Além disso, a progressão continuada prioriza a não repetência pelo fato de oferecer subsídios para que este fracasso seja evitado, o aluno deve ter tempo para construir seu aprendizado, já a aprovação automática  permite que o aluno siga sem preparo, sem formação.

Fonte:http://revistaescola.abril.com.br/politicas-publicas/progressao-continuada-nao-aprovacao-automatica-611988.shtml


Por Jessica Priscila, Luciana Gomes e Priscila Fuzita


Como fazer recuperação sem deixar de cumprir o programa

  • Se um aluno não compreendeu um conteúdo, é preciso retomar os conceitos com novas atividades e estratégias - sem, é claro, deixar de seguir com o programa



Qualquer um conhece o esquema: no fim do ano, a escola dá a última chance aos que não alcançaram a nota mínima. Durante duas semanas, já devidamente rotulados de "aqueles com dificuldade de aprendizagem", eles têm de rever todos os conteúdos (juntamente com colegas das demais salas) e fazer uma prova. Quem tira nota boa passa de ano. Quem não tira é reprovado. Você acha que a recuperação funciona (só) assim? Esta reportagem indica um novo caminho - e mostra que é possível adotar uma concepção de ensino e de aprendizagem diferente da antiga visão de que, "se o estudante não sabe a matéria, o problema é (d)ele". 

Já é amplamente conhecida a premissa de que todos podem aprender, sem exceção - e que cada um se desenvolve de um jeito próprio - e num ritmo particular. "Os professores sabem que a classe não responde de forma homogênea à apresentação de um conteúdo de estudo e que nem todos compreendem usando as mesmas estratégias cognitivas", explica Jussara Hoffmann, especialista em avaliação e professora aposentada da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O que fazer, então? Cipriano Luckesi, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), sugere a seguinte abordagem: "Se, ao verificar quem aprendeu o quê, você percebe que um ou mais estão com dificuldade, é preciso repensar as estratégias e materiais para eles". Ou seja, para quem acredita que ninguém vai ficar para trás, a única saída é fazer a tal recuperação sempre.



Ao avaliar o aluno e identificar suas dificuldades, muitas vezes torna-se necessário que este frequente as aulas de reforço para que o aluno supere suas dificuldades e possa acompanhar a turma.
A reportagem trás como o docente pode planejar o reforço sem atrasar ou alterar de forma brusca o cronograma letivo.



Por Jessica Priscila, Luciana Gomes e Priscila Fuzita

Avaliação: Punição ou orientação da aprendizagem?

Na escola tradicional e tecnicista a avaliação é utilizada para rotular e classificar os alunos, a prova bimestral é uma ameaça, além de ser a hora de colocar pânico na turma. Muitas vezes nessa prova é cobrado conteúdos que nem foram apresentados aos alunos, ou mesmo que tenha sido explicados na prova sua abordagem é dificultada, como forma de punição aqueles alunos “que dão mais trabalho”.
Hoje a avaliação vem sendo defendida como forma de orientar a aprendizagem, sendo uma ferramenta indispensável para que o professor consiga alcançar seu principal objetivo que é fazer todos os alunos avançarem. Esta avaliação deve ser planejada utilizando elementos que melhor se adaptem a cada situação didática, mesclando estes elementos e atentando-se para as necessidades individuais e coletivas o docente consegue orientar a aprendizagem.
Ao passo que observa o cotidiano, aplica provas, trabalhos, seminários, solicita redações, não há método certo ou errado de avaliar, mas é necessário que professores e alunos sejam parceiros neste processo. Quando o docente orienta os educandos informando sobre os conteúdos mais importantes e leva em consideração os avanços e as dificuldades ele percebe que a avaliação só faz sentido quando leva ao desenvolvimento pleno dos alunos.
Ao apontar erros e acertos o professor deve ter descrição para não constranger e não bloquear o aprendizado do aluno, apontando o erro de forma discreta e apontando sugestões e alternativas de melhoras essa devolutivas contribuirão para reflexão de ambas as partes e o processo de avaliação funcionará melhor. É essencial que após uma avaliação o docente esclareça para os alunos seus erros e acertos, e a prova deve ser devolvida para que eles analisem os erros por meio dos comentários inseridos pelo docente.

Para que a avaliação funcione efetivamente como fonte de orientação da aprendizagem é necessário envolver todos os alunos da classe, fazer uma avaliação precisa e abrangente, além de apresentar os resultados de forma clara para o público que interessa. Os alunos devem saber seu desempenho e superar suas dificuldades, os pais que também tem coresponsabilidade com essa educação devem saber sobre o desenvolvimento de seus filhos, e o professor tem a oportunidade de avaliar e refletir sobre sua prática, só assim o fracasso dos alunos deixa de ser visto como uma deficiência e torne-se um desafio de melhorar o processo, para que ninguém fique para trás, adotando avaliação como orientação extinguindo a punição.



Por Jessica Priscila, Luciana Gomes e Priscila Fuzita

Como verificar o que de fato os alunos ainda não aprenderam?

Diagnóstico inicial, provas, observações de atividades realizadas em sala de aula, exercícios de sondagem, situações-problema, trabalhos em grupo, tarefas de casa - em conjunto, esses e outros instrumentos de avaliação ajudam a enxergar os diferentes saberes de cada um. Olhar apenas a nota das provas é absolutamente insuficiente para averiguar o que foi aprendido. Ainda mais quando sabemos que esse tipo de avaliação nem sempre é preparado de uma forma que permita checar se cada conteúdo trabalhado foi de fato aprendido. "Avaliação bem feita e válida é aquela que está relacionada aos objetivos de ensino e traz perguntas que abordam tudo o que foi ensinado. Ela permite que o aluno descreva o que aprendeu ou deixou de aprender", afirma Luckesi. "Sem ter clareza sobre as dificuldades de cada um, o professor pensa que terá de trabalhar com muito mais conteúdos do que o necessário e acaba desistindo da recuperação."


O docente deve ter consciência que seus alunos são seres distintos uns dos outros, sendo assim,  eles possuem suas particularidades, dificuldades, interesses e maneiras diversas de aprender os conteúdos apresentados pelo professor.
Dessa forma, o docente deve ter cuidado ao preparar e dar a aula de reforço para assegurar a aprendizagem de todos os alunos.

Por Jessica Priscila, Luciana Gomes e Priscila Fuzita

Conheça um plano de trabalho que torna possível uma avaliação de desempenho significativa dos alunos da creche e da pré-escola

Na educação infantil onde é necessário um acompanhamento contínuo é imprescindível que seja feito registros individuais e coletivos dos educandos, para que este trabalho funcione corretamente o docente deve se programar para efetuar as anotações durante as atividades, pode anotar em um caderno e nele reunir todas as informações que julgue necessária. Além de acompanhar o desenvolvimento das crianças este trabalho permite ao docente rever seus métodos e estratégias, porém é necessário atenção, observação, registro, reflexão, planejamento para alcançar uma boa avaliação.
O plano de trabalho abaixo oferece dicas importantes para formar um relatório de avaliação preciso e completo sobre o desempenho dos seus alunos.


Atividades - Plano de trabalho 

Objetivos 
. Avaliar o desempenho. 
. Comunicar à criança e à família o progresso. 

Ano 
Creche e pré-escola. 

Tempo estimado 
Uma hora para análise e registro após cada período. Filmagens e fotos devem ser feitas durante as atividades. 

Materiais necessários 
Um diário e, se possível, máquina fotográfica e filmadora. 

Desenvolvimento 
- Proponha atividades considerando os saberes já adquiridos pela turma. Para que o planejamento seja o mais acertado possível, é preciso conhecer muito bem cada um e seu jeito de aprender, assim como o conteúdo que está em pauta. 
- Observe com olhar apurado, prestando atenção no que as crianças fazem ou deixam de fazer, nas falas ou na ausência delas. Converse com elas para compreender o modo como alcançam os objetivos socioafetivos e cognitivos. Busque ajuda se preciso. 
- Acompanhe a trajetória da ação e do pensamento da criança. Identifique o ritmo, a maneira e o tempo de realizar as coisas de cada uma - sempre individualmente - e faça as intervenções necessárias para que o avanço aconteça. 
- Identifique a diversidade apresentada pela turma para pensar em agrupamentos produtivos. 
- Registre as observações, pois a memória não dá conta de armazenar todos os acontecimentos de um período de dois, três ou quatro meses da vida escolar da garotada. 
- Organize-se para anotar, fotografar, filmar e arquivar as produções em sala. Esse processo varia. Portanto, escolha o que for mais eficiente para você. Prática, persistência e constância asseguram a coleta dos fatos e dos dados necessários para a avaliação. 
- Converse com os pequenos depois de observá-los e antes de analisar os resultados. Fale também com os pais, orientadores pedagógicos e outros adultos, buscando novos pontos de vista que ampliem a compreensão dos processos de aprendizagem. 
- Analise a produção ao longo de um período, comparando tarefas e atividades variadas, sem se prender a uma específica. 
- Faça registros significativos, documentando, ilustrando a história e destacando os fatos mais relevantes, principalmente as falas e ações inesperadas. 
- Escreva um relatório ou organize um portfólio com a análise. Nele deve constar o percurso de aprendizagem e a relação entre os conhecimentos no começo e no fim do período analisado. Registre também as intervenções feitas por você para alcançar os objetivos. 
- Replaneje. A avaliação é antes de tudo um instrumento para o professor nortear seu planejamento. 
- Faça um mapa sobre o que cada um já sabe e o que precisa aprender: é tempo de repensar. 
- Escreva uma carta para cada aluno relatando o progresso dele e os pontos de destaque no período.



Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/planejamento-e-avaliacao/avaliacao/melhor-que-boletim-424780.shtml



Por Jessica Priscila, Luciana Gomes e Priscila Fuzita

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

A avaliação na Educação Infantil

Mesmo que a educação infantil tenha conquistado uma valorização como a fase mais importante na vida e no desenvolvimento dos seres humanos, a forma como a avaliação vem sendo aplicado nela não favorece para diagnosticar as necessidades fundamentais dos educandos.
Na Educação Infantil as crianças iniciam suas primeiras aprendizagens sociais e intelectuais como sujeito, sendo assim para avaliar o seu desempenho ao invés de uma tabela fragmentada, o ideal é utilizar uma avaliação com mais seriedade, contínua que analise seu desempenho como um todo e que seja registrada em forma de relatório descritivo.
Esse relatório descritivo será mais significativo do que uma tabela que pouco relata o cotidiano infantil, já os relatórios descritivos abrangem além do cotidiano o desenvolvimento das crianças e organiza os dados sobre seu desenvolvimento na creche e na pré-escola.
Porém para que essa forma de avaliar seja eficaz e suficiente, é necessário um engajamento por parte do docente que deve estar atento e anotar dados relevantes de seus educandos durante as atividades. Analisando o comportamento, envolvimento, participação, e efetuando anotações diárias, ao final do bimestre juntando todas as informações ela terá subsídios para redigir um relatório que contemple todo o desenvolvimento dos educandos.
Com o relatório descritivo ao invés de um x na tabela indicando que “já sabe pegar no lápis”, os pais terão uma informação mais precisa como, por exemplo, “o aluno apresenta uma coordenação motora bem desenvolvida, consegue pegar corretamente no lápis, além de amarrar os cadarços dos sapatos”.
Por meio dessa forma de registro o docente consegue apresentar aos pais o trabalho que vem desenvolvendo com as crianças, relatando o que elas já conseguem realizar, o que precisa aprender. Levando em consideração detalhes do cotidiano e colocando-os nos relatórios pais poderão perceber a importância de cada atividade e ter noção de para que servem cada uma delas em relação ao desenvolvimento dos aspectos motor, cognitivo, afetivo e social.




Por Jessica Priscila, Luciana Gomes e Priscila Fuzita



Qual a postura ideal do professor?


O vídeo “Qual a postura ideal do professor” tem como objetivo demonstrar como é realizada a avaliação escolar nos dias atuais, ou seja, o aquele educador que julga o aluno sem ao menos se questionar quais suas dificuldades,  aquele que o compara com os outros e se esquece que cada aluno possui as suas particularidades e também trás o professor que reconhece o aluno como um ser pensante e que seu papel é mediar o conhecimento e auxiliar o aluno em sua caminhada, sempre procurando sanar suas dúvidas da melhor forma possível. Este vídeo é interessante no sentido do educador se auto avaliar e refletir sua prática pedagógica para que sempre se reformule da maneira mais positiva possível.


Avaliação contínua

A avaliação contínua é considerada um método de avaliação onde o aluno é avaliado por inteiro, ou seja, a avaliação não deve acontecer somente ao final de um bimestre através das famosas provas bimestrais. É preciso que o processo de avaliação seja constante. 


O professor deve estar sempre atento e promovendo atividades que possibilitam a avaliação do aluno e o seu desenvolvimento. Mas que tipo de atividades? Para saciar essa dúvida veja abaixo a relação de atividades que podem ser aplicadas no processo de avaliação contínua, não só na educação matemática, mas em outras disciplinas.
• Essa avaliação pode ocorrer por meio da observação permanente do professor. Esse deve estar sempre atento e anotando todo o desenvolvimento do aluno, dessa forma será capaz de avaliar as suas atitudes, a sua participação, o seu interesse, a sua comunicação oral e escrita, o confronto e a defesa de idéias de cada um. 

• O professor pode montar fichas de avaliação de cada aluno, nelas irão conter informações observadas diariamente sobre atividades realizadas em sala de aula e o desempenho de cada aluno, que será uma forma de avaliação e a montagem de um perfil de desenvolvimento de cada aluno durante o ano letivo. 

• Realizar testes, provas e jogos em grupos é uma forma de avaliar, desde que seja aplicado com freqüência para que o aluno aprenda que avaliação é um processo natural do seu desenvolvimento intelectual. 

• Essa avaliação pode ser feita na forma de auto-avaliação, ou seja, o próprio aluno avalia o seu desempenho. E para que esse tipo de avaliação dê certo e o aluno seja honesto ao avaliá-lo, é preciso que seja uma prática comum no processo de avaliação da escola.
Por Danielle de Miranda
Graduada em Matemática
Equipe Brasil Escola

Fonte:http://educador.brasilescola.com/estrategias-ensino/avaliacao-continua.htm

As vantagens ao avaliar os alunos são:


ü Descobrir e trabalhar de maneira eficiente a dificuldade do aluno.

ü Caminhar junto com o aluno, sem julgá-lo, importando-se e encontrando soluções.


ü  Tratar todos com igualdade, para que o mesmo divida as dificuldades e dúvidas com o educador.




Por Jessica Priscila, Luciana Gomes e Priscila Fuzita