Atualmente, teóricos estão trazendo um tema bastante relevante no campo
educacional, avaliação versus exame, estes dirijam seus olhares para o campo da avaliação, já que, todo
trabalho pedagógico em algum momento passa por este processo. Apesar das
inúmeras tentativas de se compreender este tema, a avaliação figura entre as
partes de maior complexidade do processo de escolarização. Poucos são os momentos em que existe um consenso
entre os pesquisadores e até mesmo entre as equipes de trabalho das escolas
sobre qual é o sentido da avaliação, qual a forma mais correta de executá-la.
Por um lado,
encontra-se o exame, no qual se espera que o aluno no mínimo atinja a média
para ser aprovado e do outro a avaliação contínua, mais trabalhosa para a
equipe escolar, pois é um instrumento do qual o docente terá que acompanhar
cada aluno para conhecer suas dificuldades e orientá-lo nos estudos.
Fonte
imagem:http://infoparaliberdade.blogspot.com.brl
Este dissenso de opiniões carrega diversas
implicações, pois é por meio de avaliação que são orientados os trabalhos
pedagógicos e também pode ser considerada como uma balizadora de relações, por
meio desta é configurada a forma com que os alunos são vistos pelos
professores, os professores vistos pelas famílias dos estudantes e pela gestão
da escola e também a forma como a escola é vista pela sociedade na qual
está inserida.
A avaliação é mais muito
mais que aprovar ou reprovar, ela se configura num elo entre a escola e a
família, contribuindo para que exista um trabalho conjunto destes sujeitos no
processo educacional visando à constante evolução escolar do aluno, do docente
e da instituição. Esta complexidade, não se deve esquecer-se de mencionar, é ampliada
por conta do processo de avaliação deter em si a possibilidade de ser utilizado
como uma ferramenta de legitimação de condições sociais revelando-se um poder
simbólico de transformação social,
pois irá combater a evasão escolar, alunos dedicados aos estudos, professores
com sede de ensinar e instigar os questionamentos dos educandos, ou seja, a
arma mais poderosa de uma sociedade é ter cabeças que pensam e questionam.
Por Jessica Priscila, Luciana Gomes e Priscila Fuzita
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