sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Avaliação versus Exame



Atualmente, teóricos estão trazendo um tema bastante relevante no campo educacional, avaliação versus exame, estes dirijam seus olhares para o campo da avaliação, já que, todo trabalho pedagógico em algum momento passa por este processo. Apesar das inúmeras tentativas de se compreender este tema, a avaliação figura entre as partes de maior complexidade do processo de escolarização. Poucos são os momentos em que existe um consenso entre os pesquisadores e até mesmo entre as equipes de trabalho das escolas sobre qual é o sentido da avaliação, qual a forma mais correta de executá-la.
Por um lado, encontra-se o exame, no qual se espera que o aluno no mínimo atinja a média para ser aprovado e do outro a avaliação contínua, mais trabalhosa para a equipe escolar, pois é um instrumento do qual o docente terá que acompanhar cada aluno para conhecer suas dificuldades e orientá-lo nos estudos.




Fonte imagem:http://infoparaliberdade.blogspot.com.brl

Este dissenso de opiniões carrega diversas implicações, pois é por meio de avaliação que são orientados os trabalhos pedagógicos e também pode ser considerada como uma balizadora de relações, por meio desta é configurada a forma com que os alunos são vistos pelos professores, os professores vistos pelas famílias dos estudantes e pela gestão da escola e também a forma como a escola é vista pela sociedade na qual  está inserida.

A avaliação é mais muito mais que aprovar ou reprovar, ela se configura num elo entre a escola e a família, contribuindo para que exista um trabalho conjunto destes sujeitos no processo educacional visando à constante evolução escolar do aluno, do docente e da instituição. Esta complexidade, não se deve esquecer-se de mencionar, é ampliada por conta do processo de avaliação deter em si a possibilidade de ser utilizado como uma ferramenta de legitimação de condições sociais revelando-se um poder simbólico de  transformação social, pois irá combater a evasão escolar, alunos dedicados aos estudos, professores com sede de ensinar e instigar os questionamentos dos educandos, ou seja, a arma mais poderosa de uma sociedade é ter cabeças que pensam e questionam.


 
Por Jessica Priscila, Luciana Gomes e Priscila Fuzita

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