sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Avaliação: Punição ou orientação da aprendizagem?

Na escola tradicional e tecnicista a avaliação é utilizada para rotular e classificar os alunos, a prova bimestral é uma ameaça, além de ser a hora de colocar pânico na turma. Muitas vezes nessa prova é cobrado conteúdos que nem foram apresentados aos alunos, ou mesmo que tenha sido explicados na prova sua abordagem é dificultada, como forma de punição aqueles alunos “que dão mais trabalho”.
Hoje a avaliação vem sendo defendida como forma de orientar a aprendizagem, sendo uma ferramenta indispensável para que o professor consiga alcançar seu principal objetivo que é fazer todos os alunos avançarem. Esta avaliação deve ser planejada utilizando elementos que melhor se adaptem a cada situação didática, mesclando estes elementos e atentando-se para as necessidades individuais e coletivas o docente consegue orientar a aprendizagem.
Ao passo que observa o cotidiano, aplica provas, trabalhos, seminários, solicita redações, não há método certo ou errado de avaliar, mas é necessário que professores e alunos sejam parceiros neste processo. Quando o docente orienta os educandos informando sobre os conteúdos mais importantes e leva em consideração os avanços e as dificuldades ele percebe que a avaliação só faz sentido quando leva ao desenvolvimento pleno dos alunos.
Ao apontar erros e acertos o professor deve ter descrição para não constranger e não bloquear o aprendizado do aluno, apontando o erro de forma discreta e apontando sugestões e alternativas de melhoras essa devolutivas contribuirão para reflexão de ambas as partes e o processo de avaliação funcionará melhor. É essencial que após uma avaliação o docente esclareça para os alunos seus erros e acertos, e a prova deve ser devolvida para que eles analisem os erros por meio dos comentários inseridos pelo docente.

Para que a avaliação funcione efetivamente como fonte de orientação da aprendizagem é necessário envolver todos os alunos da classe, fazer uma avaliação precisa e abrangente, além de apresentar os resultados de forma clara para o público que interessa. Os alunos devem saber seu desempenho e superar suas dificuldades, os pais que também tem coresponsabilidade com essa educação devem saber sobre o desenvolvimento de seus filhos, e o professor tem a oportunidade de avaliar e refletir sobre sua prática, só assim o fracasso dos alunos deixa de ser visto como uma deficiência e torne-se um desafio de melhorar o processo, para que ninguém fique para trás, adotando avaliação como orientação extinguindo a punição.



Por Jessica Priscila, Luciana Gomes e Priscila Fuzita

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