Na escola tradicional e
tecnicista a avaliação é utilizada para rotular e classificar os alunos, a
prova bimestral é uma ameaça, além de ser a hora de colocar pânico na turma.
Muitas vezes nessa prova é cobrado conteúdos que nem foram apresentados aos alunos,
ou mesmo que tenha sido explicados na prova sua abordagem é dificultada, como
forma de punição aqueles alunos “que dão mais trabalho”.
Hoje a avaliação vem
sendo defendida como forma de orientar a aprendizagem, sendo uma ferramenta
indispensável para que o professor consiga alcançar seu principal objetivo que
é fazer todos os alunos avançarem. Esta avaliação deve ser planejada utilizando
elementos que melhor se adaptem a cada situação didática, mesclando estes
elementos e atentando-se para as necessidades individuais e coletivas o docente
consegue orientar a aprendizagem.
Ao passo que observa o
cotidiano, aplica provas, trabalhos, seminários, solicita redações, não há
método certo ou errado de avaliar, mas é necessário que professores e alunos
sejam parceiros neste processo. Quando o docente orienta os educandos
informando sobre os conteúdos mais importantes e leva em consideração os
avanços e as dificuldades ele percebe que a avaliação só faz sentido quando
leva ao desenvolvimento pleno dos alunos.
Ao apontar erros e
acertos o professor deve ter descrição para não constranger e não bloquear o
aprendizado do aluno, apontando o erro de forma discreta e apontando sugestões
e alternativas de melhoras essa devolutivas contribuirão para reflexão de ambas
as partes e o processo de avaliação funcionará melhor. É essencial que após uma
avaliação o docente esclareça para os alunos seus erros e acertos, e a prova deve
ser devolvida para que eles analisem os erros por meio dos comentários
inseridos pelo docente.
Para que a avaliação
funcione efetivamente como fonte de orientação da aprendizagem é necessário
envolver todos os alunos da classe, fazer uma avaliação precisa e abrangente,
além de apresentar os resultados de forma clara para o público que interessa.
Os alunos devem saber seu desempenho e superar suas dificuldades, os pais que
também tem coresponsabilidade com essa educação devem saber sobre o desenvolvimento
de seus filhos, e o professor tem a oportunidade de avaliar e refletir sobre
sua prática, só assim o fracasso dos alunos deixa de ser visto como uma
deficiência e torne-se um desafio de melhorar o processo, para que ninguém fique
para trás, adotando avaliação como orientação extinguindo a punição.
Por Jessica Priscila,
Luciana Gomes e Priscila Fuzita
Nenhum comentário:
Postar um comentário