Mesmo que a educação
infantil tenha conquistado uma valorização como a fase mais importante na vida
e no desenvolvimento dos seres humanos, a forma como a avaliação vem sendo
aplicado nela não favorece para diagnosticar as necessidades fundamentais dos
educandos.
Na Educação Infantil as
crianças iniciam suas primeiras aprendizagens sociais e intelectuais como
sujeito, sendo assim para avaliar o seu desempenho ao invés de uma tabela
fragmentada, o ideal é utilizar uma avaliação com mais seriedade, contínua que
analise seu desempenho como um todo e que seja registrada em forma de relatório
descritivo.
Esse relatório
descritivo será mais significativo do que uma tabela que pouco relata o
cotidiano infantil, já os relatórios descritivos abrangem além do cotidiano o
desenvolvimento das crianças e organiza os dados sobre seu desenvolvimento na
creche e na pré-escola.
Porém para que essa
forma de avaliar seja eficaz e suficiente, é necessário um engajamento por
parte do docente que deve estar atento e anotar dados relevantes de seus
educandos durante as atividades. Analisando o comportamento, envolvimento,
participação, e efetuando anotações diárias, ao final do bimestre juntando
todas as informações ela terá subsídios para redigir um relatório que contemple
todo o desenvolvimento dos educandos.
Com o relatório
descritivo ao invés de um x
na tabela indicando que “já sabe pegar no lápis”, os pais terão uma informação
mais precisa como, por exemplo, “o aluno apresenta uma coordenação motora bem
desenvolvida, consegue pegar corretamente no lápis, além de amarrar os cadarços
dos sapatos”.
Por meio dessa forma de
registro o docente consegue apresentar aos pais o trabalho que vem
desenvolvendo com as crianças, relatando o que elas já conseguem realizar, o
que precisa aprender. Levando em consideração detalhes do cotidiano e
colocando-os nos relatórios pais poderão perceber a importância de cada
atividade e ter noção de para que servem cada uma delas em relação ao
desenvolvimento dos aspectos motor, cognitivo, afetivo e social.
Por Jessica Priscila,
Luciana Gomes e Priscila Fuzita
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